Eu, João, filho da Lhuca e do Almanaque, neto da ti Laura Serrana e Manel Galo, da Ti Guilhermina e Francisco Gabriel, sobrinho-bisneto do jornalista de ideias e impulsionador da restauração da diocese de Leiria, P.e Júlio Pereira Roque, engenheiro electrotécnico, coordenador dos repórteres de imagem da TVI e filhote legítimo da freguesia de Alqueidão da Serra, minha aldeia natal, sinto um desafio interior, um impulso, que me move e perturba ao mesmo tempo.
O que poderei fazer para devolver a justiça à minha terra, honrando os meus antepassados e as lutas que tiveram pelo desenvolvimento local, como, por exemplo, a batalha pela alfabetização da laboriosa e proletária população da freguesia, a luta pela construção de vias de comunicação que tirassem do isolamento toda esta população serrana, os duelos com a camionagem Roque & Alcobia (mais tarde chamada Ribatejana) e com o município (que agiam em conluio) para que passasse pela freguesia uma carreira de transportes colectivos que levasse pessoas e mercadorias para Leiria ou Lisboa, a secular e crónica falta de abastecimento domiciliar de água e, actualmente, a escandalosa usurpação, pela Câmara Municipal, do justo rendimento proveniente da renda do parque eólico instalado nos terrenos baldios da Freguesia?
Nos quase 400 anos que a minha aldeia leva como Freguesia, a história regista apenas um presidente de Câmara que olhou para esta população com o sentido do dever e justiça que o cargo de presidente do município o obrigava. Seu nome, José Candeias Duarte – professor primário, inspector primário da República, presidente da Câmara e Administrador do Concelho. Foi isto no inicio do século XX, há cerca de cem anos, portanto.
Nas próximas eleições autárquicas, para a cadeira de presidente da edilidade, concorrem duas personalidades, que, não sei até que ponto, não serão “almas gémeos” na má tradição municipal de ostracizar a população da freguesia de Alqueidão da Serra e, mais do que isso, actualmente lhe usurpa os recursos financeiros que, pela lei natural, legitimamente lhe pertencem.
Será que a partidocracia da sede do concelho, movida apenas por pura e mesquinha inveja, vai vingar no isolamento político da minha freguesia com o único intuito de a espoliar dos rendimentos que os seus terrenos geram?
Os alqueidanenses livres e responsáveis, mas apaixonados pela sua terra, terão que ter uma resposta política para esta conjuntura e o próximo acto eleitoral autárquico é o momento. Por mim, estou disponível para servir a minha terra e os meus conterrâneos, honrando os nossos antepassados e as suas lutas pelo interesse colectivo. As negociações que contemplam o meu apoio pessoal ao candidato Júlio Vieira estão a chegar a um ponto crucial.

De Sarrano a 10 de Julho de 2009 às 15:35
cópia meu comentário do vila forte
Isto só vem provar que o Concelho de Porto de Mós sempre foi e será gerido de forma a alimentar quem sempre soube colocar os interesses da sua capelinha em desfavor do Concelho e este senhor que nos seus textos vem falar de favorecimento histórico da vila, vem agora falar em negociação para o Alqueidão.Um artista da câmara de filmar que de repente se lembrou de mudar de cor no tabuleiro de xadrez politico cá da terra, era bom lembrar que os cataventos já foram substituidos aerogeradores a ele que se auto intitula engenheiro electrotécnico, a esquizófrenia é tanta que num blog que retém os comentários e onde não deviam haver anónimos, à anónimos que depois têm direito a resposta dele próprio.Um regalo este Joga.Espero que o Júlio que saiu da mesma fornada dos nossos pesudo politicos que teimam em dominar a nossa terra não se deixe embalar pela mão esquerda do facilitismo politico e de quem quer chupar na teta que agora parece ir dar leite.Este senhor é um oportunista que merece um valente pontapé nos entrefolhos.
Era bom que justificassem o porquê das diferenças enormes de rendimento que o Sr Paulo fala entre várias freguesias.o que moverá este Joga, vento não será certamente , é que o vento não bate assim................................................................................................................!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
(um anónimo e com muito gosto, a coragem felizmente não se mede na blogosfera senão estávamos no mesmo patamar e eu considero que o meu trabalho dia a dia contribui para o nosso concelho ao contrário de si que só sabe mandar larachas semanais neste seu seu mundo virtual,isto não é o Fantasportodemós,é mesmo real)
De
Joga a 10 de Julho de 2009 às 18:17
Caro(a) senhor(a)
A minha liberdade de expressão permite-me não responder a este seu cobarde comentário. A democracia encarregar-se-á de curar a sua doença mental.
Caro Joga,
Perante um tão intenso sentido de missão, que é de louvar, há ainda a hipótese da candidatura à Câmara.
Aguardo com curiosidade os desenvolvimentos sobre a matéria em causa.
Abraço
De Anónimo a 9 de Julho de 2009 às 18:18
Ve la se o julinho te promete algum tacho na camara como o salgueiro fez e depois ficas novamente a chuchar no dedo.Ta hora de aprenderes e olha que sei bem do que e que tou a falar....
Um abraco
De Oureana a 9 de Julho de 2009 às 19:41
Podem-se mesmo levar em consideração os comentários de uma pessoa que nem tem a coragem de se identificar!
Provavelmente até é você quem quer uma tachito na Câmara e nem sequer tem espinha dorsal para assumir isso.
Há coisas muito mais importantes do que tachos na Câmara.
De
Joga a 9 de Julho de 2009 às 19:42
Meu amigo.
Sei que Salgueiro vez correr essa versão do tacho. Versão que tem feito o seu caminho, como qualquer mentira de perna curta. Salgueiro revelou-se verdadeiramente um expert nesta matéria de elevar a mentira a direitos de cidadania na gestão do município. O que me move não é nenhum utensílio de cozinha nem nenhum lugar na Câmara. Quem encara a política como um banquete onde se come e se dá de comer, dificilmente entenderá as minhas motivações. Você é certamente um daqueles que não acredita que ainda haja alguém que lute por um Ideal, mas, garanto-lhe, que os há, há! Um abraço
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