Apesar de uma aparente quietude primaveril, começam a esboçar-se alguns contornos da estratégia político-partidária para o confronto eleitoral autárquico. Como em qualquer festa popular em que os organizadores se desdobram discretamente nos preparativos, este é o tempo de preparar a festa da democracia local.
No XII Congresso da Federação Distrital do PS, em Novembro passado, ficamos a saber que este partido apoia de novo Salgueiro como candidato. De resto, a lista do PS parece já estar alinhavada tendo Albino Januário assegurado aparentemente o lugar de “alter-ego” de Salgueiro. Só a Lei da Paridade poderá trazer alguma novidade estando em causa a posição de Jorge Cardoso e eventualmente o lugar de Rui Neves que dependerá do resultado eleitoral se for o quarto elemento da lista. O PSD anda a auscultar a sociedade civil pelas freguesias convidando os munícipes a participar na construção de uma alternativa de poder credível. Não anunciou ainda o candidato a presidente da Câmara e, menos ainda, qualquer nome da lista eleitoral. Antonieta Mariano, do CDS, já anunciou que não se candidatará mas que está disponível para participar numa solução mais ampla, piscando o olho a uma eventual coligação. Quanto à CDU, espera-se uma participação militante e autónoma, como de costume.
Ao fim de quase quatro anos de mandato, o executivo de Salgueiro está esgotado de soluções e ideias, embrenhado em contradições constantes de discurso, indignas das funções públicas que o povo lhe confiou. Porque procura resolver os problemas usando a mesma forma de pensar que os criou, este executivo caiu no imobilismo, sem visão para ler e saber resolver, no devido tempo, os actuais e os antigos problemas da nossa terra. Em termos eleitorais irão, como sempre, inaugurar algumas obras de fachada de oportunidade duvidosa, pagas com os recursos de todos, como trunfos eleitorais e esperar por algumas propostas da oposição como inspiração para o seu próprio caderno de novas promessas. Cada vez mais, parece-nos, o PS de Porto de Mós é o partido de um homem só e do seu “alter-ego”, estando completamente desbaratado todo o capital de competência, de seriedade e de solidariedade com a comunidade portomosense.
A actual estrutura do PSD local parece-nos estar a fazer o trabalho da formiga da história de La Fontaine mas tem ainda um longo caminho a percorrer na coesão interna, na continuação do diálogo com a sociedade portomosense, na apresentação de soluções concretas para problemas antigos, na elaboração de uma visão mobilizadora para o futuro do nosso concelho e na apresentação de um rosto com peso político acompanhado por uma equipa de elevado potencial humano.
Aproxima-se o tempo do exercício formal da democracia, altura propícia para provocar novos equilíbrios politico-sociais, solucionar, por via disso, alguns problemas, e, apesar da crise em que estamos mergulhados, abrir uma nova janela de esperança para o nosso futuro colectivo. O voto mais do que uma arma, é uma flor na lapela, um sorriso nos lábios, um brilhozinho nos olhos e um palpitar de coração… pela nossa terra.
Veja AQUI as recomendações do Departamento de Saúde Pública do Ministério da Saúde.
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