Pela primeira vez o município de Porto de Mós lançou um alerta de contaminação da água da rede numa parte do nosso concelho. Em nome da saúde pública cerca de 10 mil portomosenses ficaram privados do consumo deste bem essencial. Talvez tarde de mais, talvez por tempo de mais.
Qualidade da água De acordo com resultados de análises publicados, a água para consumo humano já voltou aos indicadores normais. Estes são os valores verificados nas amostras de água recolhidos em diversas escolas da zona afectada: ►NITRATOS (Limite legal: 50mg/l) Esc. Prim. PMós - 4,4mg/l ►AMÓNIO (Limite legal: 0,5mg/l) Esc. Prim. PMós - <0,05mg/l Fonte: Câmara Municipal | |||||||||||||||||||||
Agenda da crise Janeiro'08
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Passada a crise importa agora analisar o processo para que, de futuro, possa ser melhorada a resposta do município a situações desta natureza. Todos desejamos, no entanto, que estes problemas não voltem a acontecer.
Muito positiva foi a decisão de fazer o alerta à população assim como o sucesso na rápida identificação da fonte de contaminação (uma suinicultura próxima da Fonte dos Vales, em S. Jorge) e a constante informação prestada pelas autoridades locais quer através dos meios de comunicação social quer no site do município.
Menos positiva foi a articulação, aparentemente tardia, com os bombeiros para a implementação do plano de contingência no abastecimento de água potável às populações afectadas.
Negativa foi a demora na obtenção dos resultados das análises químicas da água, quer na detecção da contaminação quer, posteriormente, na monitorização da qualidade da água no cenário de crise. Recorde-se que os munícipes estiveram pelo menos 3 dias a consumir água contaminada. Quando o alerta foi feito “por precaução”, novas análises só voltaram a ser efectuadas vários dias depois. A situação precária dos cerca de 10 mil munícipes exigia que fossem feitas análises pelo menos diariamente para limitar as restrições ao consumo de água ao mínimo tempo indispensável. Esta é uma situação que os nossos decisores políticos deveriam ter em conta quando contratualizam os serviços especializados de controlo da água para consumo humano. Passada a crise, esperamos sem consequências de maior para a saúde das pessoas, que fique a lição.
Diário da crise
Segunda-feira, 7 Janeiro – É feita a recolha de amostras de rotina.
Quinta-feira, 10 Janeiro - São conhecidos resultados das análises que levantam suspeitas sobre contaminação da água. Autoridade de saúde toma conhecimento.
Sexta-feira, 11 Janeiro – Confirmada a contaminação. Autoridade de saúde, brigada do ambiente da GNR e fiscalização da Câmara iniciam e concluem com sucesso investigação sobre causa da contaminação. É decidido lançar alerta à população.
Sábado, 12 Janeiro – Bombeiros iniciam distribuição de água potável junto das populações atingidas.
Segunda-feira, 14 Janeiro - Nova recolha de amostras de água. Resultados indicam que valores de Nitratos e Amónio voltaram ao normal.
Terça-feira, 15 Janeiro – É levantada a restrição ao consumo de água da rede pública.
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