Um blogue, uma mensagem SMS e uma página da internet revelam outras tantas formas de comunicar. A página da internet é, contudo, a pior de todas porque assenta na ausência de comunicação. Mas o que é que isto tem a ver com Porto de Mós?
O Instituto Regulador da Água e Resíduos solicitou à Câmara Municipal esclarecimentos quanto às análises complementares, não obrigatórias, feitas à água da rede de Alqueidão da Serra por forma a obter informações mais completas e detalhada da existência ou não de partículas de amianto na água para consumo humano.
A solicitação do IRAR pretende dar resposta ao alerta por nós lançado junto daquela instituição, uma vez que, sendo o amianto uma substância cancerígena e uma grande parte da rede pública de abastecimento de água do nosso concelho ainda ser constituída por tubagem de fibrocimento, é importante saber até que ponto poderá estar em perigo a saúde pública dos munícipes quando ingerem água que esteve em contacto com aquela substância.
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), refere o mesmo guia, “a ingestão de fibras de amianto não constitui qualquer perigo para a saúde.”
O princípio da precaução terá, assim, estado na origem da diligência do IRAR junto dos Serviços de Água e Saneamento da Câmara Municipal de Porto de Mós, faltando apenas conhecer os resultados.
De resto, e de acordo com a informação disponível naquele instituto regulador, a Câmara de Porto de Mós realizou, em 2008, todas as análises previstas no programa de controlo da qualidade da água, não tendo incorrido em qualquer incumprimento.
“Vou avançar com um processo judicial.” ►JOÃO SALGUEIRO, presidente da Câmara, que exigia uma retratação pública da vereadora Irene Pereira, in Região de Leiria. | ![]() |
“PS sugere demissão de presidente da Assembleia” ►TÍTULO, Região de Leiria, acrescentando que tal se deve ao facto de Luís Malhó não ter dado a palavra a João Salgueiro que pretendia retorquir à defesa da honra de Jorge Vala, na última Assembleia Municipal. | ||||||
“PSD defende demissão de deputados do PS" ►TITULO, Região de Leiria, acrescentando que tal se deve à insubordinação dos deputados socialistas Ana Paula Noivo e Vítor Louro na mesma Assembleia Municipal. | ||||||
“Os brinquedos foram resultado da compra de produtos de uma empresa que faliu.” ►RUI NEVES, vereador da Educação que não faz mais comentários sobre o caso das pistolas de Natal, in Região de Leiria. | ||||||
“Os artigos tinham sido oferecidos por uma empresa falida à autarquia.” ►JOÃO SALGUEIRO informou assim Alexandra Barata, jornalista do Público.
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Recentes episódios envolvendo o presidente Salgueiro e alguns opositores estão a transformar a nossa vida política num permanente circo de crispações pessoais. E nem a quadra natalícia serenou os ânimos. Para já, Salgueiro obteve uma vitória de Pirro ao provocar a renúncia ao mandato do deputado Jorge Vala. Mais algumas vitórias como esta e estará arruinada a convivência democrática nas nossas instituições municipais.
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Em lume brando esteve a “arder” o conflito entre o presidente Salgueiro e a vereadora Irene Pereira. Levantou fervura com o anúncio de um processo judicial contra a vereadora.
Sem fazer juízos de intenções, convém salvaguardar que a vereadora Irene, no pleno exercício das suas funções de vereadora da oposição (que é suposto ser um contra-peso na fiscalização política dos actos do executivo) e usando a liberdade de expressão que a legitimidade democrática de representação popular lhe confere, procurou questionar politicamente o cumprimento de um conjunto de promessas com as quais Salgueiro ganhou as eleições. Fê-lo num artigo de opinião no jornal local e depois terá confrontado argumentos pessoalmente com o presidente da Câmara. Este respondeu, também publicamente, usando as páginas do mesmo jornal e disse o que entendeu em sua defesa, deixando, ainda assim uma prometedora ameaça no ar.
Destes dois textos tirarão os eleitores as suas conclusões. Ambos os antagonistas esgrimiram publicamente os seus argumentos sendo certo que este episódio, por si só, não beliscaria em nada a muita ou pouca dignidade de Salgueiro. De resto, submeter-se ao escrutínio dos vereadores da oposição e da opinião pública, esclarecendo naturalmente o que julgar oportuno, é um exercício de humildade democrática de quem exerce cargos públicos. Como diz o ditado, “à mulher de César não basta ser séria…”. É, assim, extemporâneo o anúncio de um processo judicial contra a vereadora. É mesmo incompreensível a promessa de que a indemnização cível vá para uma qualquer instituição de solidariedade do concelho, uma vez que ainda não houve julgamento (nem se sabe tão pouco se a queixa deu entrada no tribunal...) e há a presunção de inocência da eventual arguida até a sentença transitar em julgado. Para que a justiça seja administrada, não basta a palavra de Salgueiro, mesmo que seja o presidente da Câmara.
Acusado de não cumprir as promessas que faz, ironicamente, Salgueiro não se coibiu de fazer mais duas: prometeu um processo judicial contra a vereadora Irene Pereira e prometeu a doação da indemnização a uma qualquer instituição de solidariedade social do concelho. A ver vamos qual será o alcance destes seus compromissos públicos.
Se somos feitos da matéria dos nossos sonhos, como diz Shakespeare, então o ano político local, que agora finda, não passou de um pesadelo.
Que esta noite da mudança de ano nos inspire a todos para fazer o impossível pela nossa terra, e o impossível é, afinal de contas, o possível que nunca foi tentado antes. Albert Einstein sugere a chave: “não resolver um problema usando a mesma forma de pensar que o criou”.
É que o ano terminou da pior forma…
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