Quarta-feira, 21 de Fevereiro de 2007

Concelho turístico

 

      

          Foi inaugurada com a devida pompa e circunstância a Pousada da Juventude de Alvados. Esta obra projectada pelo anterior executivo municipal e co-financiada pelo PIDDAC que Salgueiro menospreza, será apenas mais um pequeno passo para a concretização de uma certa ideia de turismo para o nosso concelho.

 

Um retrato

TURISMO DE NATUREZA

Alojamento:
Casa dos Matos (Alvados).
Hospedaria Céu-Azul (Livramento).
Quinta de Rio Alcaide.
Casa da Serra (S.Bento).
Pousada da Juventude (Alvados).
Parque Campismo Rural (Arrimal).
Parque de Campismo e Caravanismo (Pedreiras).

Pólos de animação:
Centro Hípico (Alcaria).
Edifício Apoio Turístico à Estrada Romana (Alq. da Serra).
Parque Desportivo (Alvados).
Ecoteca das Serras de Aire e Candeeiros (Porto de Mós).
Núcleo Ecomuseológico (Mira de Aire).
10 Percursos Pedestre.
4 Parques de Merendas.

TURISMO MONUMENTAL

Campo Militar de S. Jorge.
Castelo de Porto de Mós.
Estrada Romana de Alqueidão da Serra.
Grutas de Mira de Aire.
Grutas de Alvados.

 

 

          Entre o Turismo de Natureza impulsionado pelo PNSAC e o Turismo Cultural/Monumental dinamizado pela Região de Turismo Leiria-Fátima, falta porventura, à nossa terra uma aposta estratégica e espírito de iniciativa para a criação e divulgação de produtos turísticos próprios que tragam sistematicamente visitantes e dinamizem a nossa economia local gerando empregos.
          O património que temos e algumas iniciativas empresariais na área do Turismo de Natureza são sinais, por enquanto ténues, de um enorme potencial por desenvolver, no qual se enquadra a Pousada da Juventude agora inaugurada e a prática crescente da BTT (Bicicleta Todo-o-Terreno).
          Mas Porto de Mós carece de uma marca de originalidade, de uma ideia,  de uma iniciativa que atraia visitantes e sobretudo que desperte o interesse dos media nacionais cuja presença é garantia de promoção em grande escala. Trata-se, no fundo, de colocar Porto de Mós no mapa do lazer, da fruição do ar livre no seu estado puro, da aventura e da adrenalina que os desportos de natureza podem proporcionar. De resto, um bom plano de marketing ajudava e muito.
          Imaginação e vontade precisam-se!

 

publicado por Joga às 12:46

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3 comentários:
De C. Gomes a 17 de Janeiro de 2008 às 13:44
Os recursos naturais e culturais do concelho de Porto de Mós, não tem sido valorizados numa politica integral e estratégica. Os praticantes habituais de btt são da região e verdade se diga, a região de turismo Leiria Fátima pouco tem conseguido desviar os turistas do eixo batalha Fátima . O que é que Porto de Mós tem feito para atrair as atenções e cativar novos turistas? Que politicas de valorização e reabilitação dos legados culturais tem levado a cabo devidamente desenvolvidas? que gestão do património existe?

Foi apresentado um projecto bem fundamentado, integral com a fusão da arqueologia industrial, aos desportos de aventura e à natureza que não foi devidamente levado a sério pelas entidades camarárias.
Vão pegar em parte da sugestão, que é acordar o antigo percurso mineiro do Lena para passeios pedonais e de btt . Mas este projecto isolado, sem um devido trabalho de interpretação do património , marketing e gestão, será mais um projecto adormecido ou apático que não deve aumentar o fluxo de turistas para a região.
Que se pense, reutilize, valorize e trabalhe os legados turistico-culturais da região com profissionalismo, rigor e excelência ou nunca sairemos da periferia ou da observação dos turistas que passam ali ao lado mas que nem reparam em Porto de Mós.
De corrente a 18 de Junho de 2007 às 22:51
Tal como em muitas outras matérias, as verdadeiras potencialidades turísticas naturais do Concelho não estão a ser verdadeiramente aproveitadas.
Quanto ao PNSAC , é melhor nem contar com eles, pois veja-se a degradação e abandono do Parque de Campismo Rural no ARRIMAL local sob a sua lavra.
Quanto às responsabilidades do Executivo Municipal em toda essa vertente, pouco ou nada fez ou faz, nem mesmo ajudar os privados a desenvolverem as suas ideias ou projectos.
Para eles tudo tem de estar devidamente suportado pelo massa, leia-se euros, nada de isenções , a não ser as concedidas a alguns compadres.
Senão vejamos:
Na Marinha da Mendiga existe um canteiro que debaixo de umas oliveira faz umas pias à moda antiga, talvez para acrescentar mais uns cobres ao seu parco salário, mas o que importa relevar é que as faz ali naquele sítio.
Talvez porque não exista um sítio onde o possa fazer ou por outra razão qualquer, mas pergunto eu se por acaso o tal canteiro quisesse ou pudesse fazer as pias para "Inglês ver" onde é que ele iria mostrar a sua arte, em lado nenhum.
Porque a Câmara de Porto de Mós não tem nenhum sitio para os artesãos poderem desenvolver as suas artes, as mantas e os teares do Arrimal as pessoas a acabar, a roca para as lãs, enfim uma série de coisas que vão sucumbindo porque não dão lucro, mas que deveriam ser mantidas, manter isso vivo compete ao executivo, deveria criar um ou mais sítios onde se pudesse implantar todas estas artes tradicionais, e claro dar-lhe o devido destaque.
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Tal como em muitas outras matérias, as verdadeiras potencialidades turísticas naturais do Concelho não estão a ser verdadeiramente aproveitadas. <BR>Quanto ao PNSAC , é melhor nem contar com eles, pois veja-se a degradação e abandono do Parque de Campismo Rural no ARRIMAL local sob a sua lavra. <BR>Quanto às responsabilidades do Executivo Municipal em toda essa vertente, pouco ou nada fez ou faz, nem mesmo ajudar os privados a desenvolverem as suas ideias ou projectos. <BR>Para eles tudo tem de estar devidamente suportado pelo massa, leia-se euros, nada de isenções , a não ser as concedidas a alguns compadres. <BR>Senão vejamos: <BR>Na Marinha da Mendiga existe um canteiro que debaixo de umas oliveira faz umas pias à moda antiga, talvez para acrescentar mais uns cobres ao seu parco salário, mas o que importa relevar é que as faz ali naquele sítio. <BR>Talvez porque não exista um sítio onde o possa fazer ou por outra razão qualquer, mas pergunto eu se por acaso o tal canteiro quisesse ou pudesse fazer as pias para "Inglês ver" onde é que ele iria mostrar a sua arte, em lado nenhum. <BR>Porque a Câmara de Porto de Mós não tem nenhum sitio para os artesãos poderem desenvolver as suas artes, as mantas e os teares do Arrimal as pessoas a acabar, a roca para as lãs, enfim uma série de coisas que vão sucumbindo porque não dão lucro, mas que deveriam ser mantidas, manter isso vivo compete ao executivo, deveria criar um ou mais sítios onde se pudesse implantar todas estas artes tradicionais, e claro dar-lhe o devido destaque. <BR class=incorrect name="incorrect" <a>Talves</A> </A></A>tudo pudesse começar com uma oficina da pedra sem qualquer tipo de investimento, bastaria envolver os industrias de transformação de pedra e terem todos os fins de semana um que queira aderir a um programa pensado e estruturado de maneira a que todos beneficiassem com a coisa. <BR>Sendo que é da serra que saem para todo o mundo os blocos ou então a pedra já transformada. <BR>Onde está o apoio a este tipo de actividade, que com um pouco de imaginação poder-se-ia criar no Concelho um potencial e enormíssimo pólo de animação cultural com o aproveitamento dos recursos existentes e transformação de inertes. <BR>Sabendo-se que a autarquia de Santarém se antecipou na criação da Fundação da Pedra, <BR>Porto de Mós, sempre foi, e será um dos pólos industriais de extracção de inertes tão ou mais importante que Vila Viçosa, logo se não sabem ser diferentes é só copia-los e verão que existirá incremento de turismo. <BR>Agora, a responsabilidade compete a todos, mas especialmente aos empresários, estes sim verdadeiros responsáveis no desenvolvimento das suas TERRAS, pois deveriam investir na sua terra através da LEI do MECENATO e não o fazem, pois preferem continuar a paga os impostos para o BOLO GERAL DO ESTADO, leia-se RECEITA FISCAL, e nem sempre aproveitados da melhor maneira, podendo investir na sua TERRA e ainda BENEFICIAR com isso pois ao darem 100% de qualquer valor o Estado considera-o a 120% para efeitos de dedução, e assim como assim, sempre se tem de pagar os impostos então porque não pagar mas ter a certeza de que os seus impostos pagos ficam na sua terra em infra-estruturas necessárias à qualidade de vida deles e dos outros que ai possam ir. <BR><BR>Muito mais haveria para espevitar a imaginação, mas espero que quem ler estas palavras compreenda e possa ter a vontade modificar as coisa para melhor <BR>A Câmara deveria ter um Gabinete para projectos inovadores e dar o apoio necessário para que as coisas se invertam no bom caminho.
De Paulo Sousa a 23 de Fevereiro de 2007 às 08:33
Concordo plenamente. Lembro-me do slogan do levantamento de Maio de 68 em Paris: "Imaginação ao Poder".
Aqui ao lado, no vilaforte, já coloquei um texto na mesma linha sobre este assunto.
Podem ler em: http://vilaforte.blog.com/1300035/
Cumps

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